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Substância presente em esmalte pode aumentar risco de diabete
15/02/2023 09:18 em Saúde

Foto: Euclidesdacunha.com

De acordo com um estudo do Journal of Clinical Endocrinology e Metabolism, publicado na última quinta-feira (8), aponta que determinadas substâncias químicas presentes nas pequenas embalagens de esmaltes e xampus podem aumentar o risco de mulheres desenvolverem diabetes tipo 2.

Para realizar a pesquisa, os Cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, analisaram informações de cerca de 1,3 mil mulheres norte-americanas que já haviam participado de uma outra pesquisa anterior. As participantes foram monitoradas durante seis anos e nenhuma delas possuíam diabetes.

Na primeira etapa, foram coletadas amostras de urina para testar a presença de ftalatos – um composto químico usado para transformar plásticos rígidos em maleáveis, comumente encontrados em cosméticos.

No levantamento, foram encontrados 11 tipos de ftalatos nas amostras, incluindo alguns de baixo peso molecular, normalmente encontrados em produtos de higiene pessoal, como fragrâncias, esmaltes e alguns produtos de higiene feminina. Os cientistas também observaram a presença do composto Di-2-etilhexil, frequentemente usado em embalagens plásticas de alimentos e alguns brinquedos infantis.

Considerando fatores como demografia, estilo de vida e outras condições de saúde, o estudo descobriu que cerca de 5% das mulheres que participaram da pesquisa, desenvolveram diabetes tipo 2 no final do processo.

Os produtos químicos tóxicos podem causar diabetes devido a capacidade de interromper os hormônios insulina e glucagon – responsáveis por regular o açúcar no sangue – e desencadear a resistência à insulina nas células. Além desse risco, as substâncias podem ainda penetrar na pele e causar danos ao fígado, rins, pulmões e outros órgãos.

Porém, mesmo com a relação da doença e as substâncias, os cientistas também explicam que outros fatores podem contribuir com o desenvolvimento do diabetes tipo 2, entre eles estão a obesidade, dieta e privação de sono. E por conta disso, os pesquisadores defendem a necessidade de aprofundar os estudos sobre o assunto.

Por Euclidesdacunha.com

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