Foto: Reprodução Voz da Bahia
Quando uma região enfrenta inundações em decorrência das fortes chuvas, como tem vivido os moradores no Sul do país, outro problema começa a surgir: a leptospirose. Na Bahia não é diferente. Com diversas ocorrências de alagamentos desde o início do ano, o estado já registrou 52 casos da doença infecciosa. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), com registros até a última quinta-feira (23).
Ao todo, 12 municípios tiveram pelo menos um caso. São eles: Salvador (40), Canavieiras (1), Coaraci (1), Cotegipe (1), Feira de Santana (1), Ilhéus (1), Itabuna (1), Itajuípe (1), Jequié (1), Santo Antônio de Jesus (1), Simões Filho (1) e Valença (1). Destes, sete estão no Centro Sul ou Extremo Sul baiano, onde as são chuvas bem distribuídas ao longo do ano
Maior cidade do estado, Salvador tem o maior número de casos. A capital baiana contabilizou sete mortes por leptospirose nestes cinco primeiros meses do ano quando a cidade bateu recordes de pluviosidade em 2024.
Em fevereiro, houve um acúmulo de chuva que ultrapassou em três vezes a média esperada de 98,7 mm – o valor representa o maior volume de água para o mês desde 2005, há 19 anos. Dois meses depois, o volume foi duas vezes e meia maior que a média histórica para todo o mês, que é de 284,9mm. O recorde marcou o maior índice pluviométrico para abril em 30 anos, segundo a Defesa Civil de Salvador (Codesal).
O diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, alerta que, em caso de alagamentos, é possível acionar o órgão pelo 199 e, a partir disso, uma equipe multidisciplinar, incluindo a Vigilância Sanitária, poderá prestar atendimento.
Por Voz da Bahia