https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/a18dd5e2e8431febee36038ab6d25e69.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/31772cb2dea313e53df314d5a941d8f2.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/63f019fa8594f83f96292fd9ac7db62c.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/3e2ad0760843e5f7ec3e9dd921130200.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/27e8b32891874bf3776411dc4618127f.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/fd912451e7418a306391db95b0b08db2.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/f395334ed116253810df5e070638d104.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/9978519f3b1fa23f949ead5ef6cdb9e5.jpg
Sesab registra primeira morte por febre Oropouche na Bahia; segundo óbito é investigado
Saúde
Publicado em 18/06/2024

Foto: Divulgação/Sesab

A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) registrou a primeira morte por Febre Oropouche no estado, na última segunda-feira (17). A paciente era uma mulher de 24 anos, moradora de Valença, cidade que fica a 123 km de Salvador.

 

A morte aconteceu em março deste ano, mas só foi divulgada nesta segunda, porque diversos exames precisaram ser feitos para que a causa do óbito fosse confirmada. Mais detalhes sobre o quadro de saúde da paciente não foram detalhados nem pela pasta nem pela prefeitura de Valença, que adiantou que a jovem residia na zona rural.

 

Uma segunda morte por Oropouche está em investigação. O paciente tem 21 anos e o caso foi registrado em Camamu, cidade a 72 km de Valença.

 

“São dois casos de pessoas jovens, saudáveis, sem comorbidades. Isso foi o que nos chamou ainda mais atenção”, afirmou o infectologista Antônio Bandeira, que faz parte da vigilância estadual.

 

Ainda segundo o médico, até o momento não havia nenhum relato de morte por Oropouche na literatura. Os primeiros casos da doença na Bahia foram registrados neste ano.

 

De acordo com a Sesab, o estado enfrenta um surto da doença. Desde março já foram confirmados 691 casos, em 48 cidades. As primeiras ocorrências foram em Valença, onde o primeiro óbito foi registrado, e em uma cidade vizinha, Laje.

 

Até a última atualização da Sesab, a cidade de Gandu, no baixo sul, liderava a lista de registros, com 81 casos. Amargosa, no Vale do Jiquiriçá, aparecia com 66 registros positivos, seguida de Uruçuca, no sul, com 50.

 

Saiba mais sobre a Febre do Oropouche

 

A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.

 

O arbovírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, na amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém – Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram registrados no país.

 

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.

 

Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche. Ele é focado no alívio dos sintomas.

 

Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença.

 

Por G1 Globo

Comentários