A Polícia Civil da Bahia cumpriu, na segunda-feira (07/04), um mandado de prisão definitiva contra J.S.O., de 51 anos, condenado a 12 anos de reclusão por homicídio qualificado ocorrido em Cícero Dantas-BA em 2004. O crime, marcado pela crueldade – J.S.O efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima enquanto ela estava desmaiada, sem chance de defesa –, teve a sentença transitada em julgado após anos de tramitação judicial.

O que chama atenção, no entanto, é que, enquanto aguardava a conclusão do processo, o acusado viveu por 12 anos no povoado Formiga, em Euclides da Cunha, Bahia, onde constituiu família, com esposa e filhos. A prisão foi realizada após investigações do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil local, que localizou o condenado.

O caso remonta a 2004, quando J.S.O. cometeu o crime em Cícero Dantas. O processo criminal seguiu seu curso até a condenação definitiva, mas, nesse intervalo, o réu conseguiu se estabelecer socialmente em outra cidade, longe do episódio violento que marcou seu passado.

Agora, ele cumprirá a pena em regime fechado. A polícia não divulgou detalhes sobre a reação da família diante da prisão, mas o caso reacende o debate sobre a demora da Justiça e como condenados podem reconstruir suas vidas antes do trânsito em julgado.

Por euclidesdacunha.com com informações da Polícia Civil