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Bahia tem um dos piores índices de alfabetização infantil do país em 2024
Apenas 36% das crianças da rede pública no estado foram alfabetizadas até o 2º ano; MEC classifica situação como crítica
Publicado em 14/07/2025 08:30 • Atualizado 14/07/2025 08:32
Educação
Foto: Ascom SEC

A Bahia registrou um dos mais baixos índices de alfabetização infantil do Brasil em 2024, com apenas 36% das crianças da rede pública consideradas alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental. O dado, divulgado na última sexta-feira (11) pelo Ministério da Educação (MEC), está bem abaixo da média nacional (59,2%) e da meta estabelecida para o ano (60%).

 

As informações fazem parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, programa firmado entre o governo federal, os 26 estados e o Distrito Federal com a meta de alcançar 80% de alfabetização entre crianças brasileiras até 2030.

 

A avaliação, aplicada entre outubro e novembro de 2023, envolveu mais de 2 milhões de estudantes de 42 mil escolas públicas em 5.450 municípios. Na Bahia, o desempenho foi classificado como crítico. O estado está entre os oito piores do país, ao lado de Sergipe, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Amapá, Pará, Alagoas e Amazonas — todos com menos da metade dos alunos alfabetizados.

 

Diante do cenário, a Bahia passou a ser tratada como território prioritário. Segundo o MEC, equipes técnicas estão atuando diretamente nos municípios com os piores resultados, realizando acompanhamento presencial e oferecendo suporte contínuo às redes de ensino.

 

“Acompanhamos semanalmente as escolas que mais precisam de atenção. O trabalho é intenso e direcionado”, afirmou a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt.

 

Apesar dos resultados abaixo da meta, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o país segue mobilizado para ampliar o índice de alfabetização nos próximos anos. A meta para 2025 é atingir 64%, com crescimento progressivo até chegar a 80% em 2030.

 

“A educação precisa estar acima de qualquer disputa político-partidária. Essa tem que ser uma política de Estado, não apenas de governo”, destacou o ministro.

 

Além de garantir a alfabetização até o 2º ano, o programa também prevê ações para recuperar a aprendizagem de crianças do 3º ao 5º ano, impactadas pela pandemia.

 

Por Voz da Bahia

 

 

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