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FEIRA DE SANTANA: Prefeitura nomeia secretários que vão substituir investigados da Operação No Service
Geral
Publicado em 06/08/2022

Foto: Divulgação/Polícia Federal

 

A Prefeitura de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, nomeou, nesta sexta-feira (5), os secretários que vão substituir Marcelo Brito, da Saúde, e Denilton Brito, de Governo. Os secretários, alvos de investigação da Operação No Service, da Polícia Federal, foram afastados dos cargos na quinta (4), por decisão da Justiça.

 

Na Secretaria de Saúde continua Fernanda Botto de Barros da Silveira, que tirava as férias de Marcelo Brito, quando ele foi afastado. Já na Secretaria de Governo, quem assume é Jailson Rodrigues Duarte.

 

De acordo com a PF, o secretário de governo, Denilton Pereira de Brito, contratou irregularmente a empresa do gestor da saúde, Marcelo Moncorvo Britto, para fazer consultorias em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro da Queimadinha, por valores superfaturados.

 

A investigação da PF identificou que, em 2018, a Prefeitura de Feira de Santana fez licitação para contratar uma organização social, para fazer a gestão compartilhada da UPA. O contrato tinha prazo de vigência de maio do mesmo ano até maio de 2019, por R$ 11.909.004, podendo ser renovado por cinco anos.

 

A PF diz que junto com diretores de uma organização social, Denilton simulou a contratação e desviou R$ 200 mil para Marcelo. A polícia detalhou que, depois de receber o dinheiro, o secretário da Saúde aplicava parte do valor em investimentos, e repassava a outra parte para pessoas físicas e jurídicas.

 

Além disso, apesar de ter contrato de R$ 44 mil, firmado com a entidade gestora da UPA, a empresa do secretário de Saúde não prestou nenhum tipo de serviço, nem médicos nem de consultoria. Além do afastamento dos dois gestores, a PF também cumpre sete mandados de busca e apreensão.

 

Esses mandados foram cumpridos em Feira de Santana, Salvador e também em São Paulo. Os investigados vão responder pelos crimes de peculato e de superfaturamento de licitação mediante a inexecução completa do contrato.

 

Em nota, a prefeitura informou que afastou os dois secretários cumprindo a decisão judicial.

 

Já o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (Insaúde), responsável pela gestão da UPA da Queimadinha, disse, em nota, que prestou os esclarecimentos necessários para a Polícia Federal, além de disponibilizar a documentação solicitada.

 

O secretário Marcelo Brito, se manifestou através de mensagem, dizendo que tem o dever de facilitar a investigação e que pagará conforme a lei, se algo errado for provado.

 

A reportagem também tentou falar com secretário de governo, Denilton Brito, mas não conseguiu. A prefeitura informou que os celulares dele foram apreendidos pela Polícia Federal.

 

Por G1 Bahia

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