https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/a18dd5e2e8431febee36038ab6d25e69.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/31772cb2dea313e53df314d5a941d8f2.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/63f019fa8594f83f96292fd9ac7db62c.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/3e2ad0760843e5f7ec3e9dd921130200.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/27e8b32891874bf3776411dc4618127f.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/fd912451e7418a306391db95b0b08db2.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/f395334ed116253810df5e070638d104.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/9978519f3b1fa23f949ead5ef6cdb9e5.jpg
Polícia Civil diz que houve racismo de deputado federal que chamou Bahia de lugar 'sujo'
Geral
Publicado em 15/02/2023

Foto: Reprodução Redes Sociais

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul enviou para a Polícia Federal (PF), na terça-feira (14), o inquérito sobre o caso do deputado federal pelo Rio Grande do Sul Mauricio Marcon (Podemos). Em uma live realizada em seu perfil pessoal no Instagram, o parlamentar disse que a Bahia é um lugar "sujo" e de "pobreza". Ele ainda comparou o estado nordestino ao Haiti. As informações são do G1.

O inquérito foi aberto a partir de um boletim de ocorrência registrado pelo deputado estadual do RS Leonel Radde (PT). No entendimento da delegada, após análise das declarações, houve crime de racismo nas falas de Marcon.

''Houve um preconceito com relação à origem. E esse crime é qualificado, tendo em vista que foi feito na rede mundial de computadores, o que acaba atingindo um público bem maior'', afirma a titular Delegacia de Combate à Intolerância (DPCI), Andréa Mattos.

A delegada esclarece, ainda, que a imunidade parlamentar está limitada a eventuais delitos cometidos no exercício do mandato e em razão das funções realizadas. Os demais casos são julgados de acordo com a regra comum. Agora, a PF decidirá se dá ou não prosseguimento à investigação.

Por meio de nota, o deputado disse que "reforço a inexistência de qualquer aspecto racial em minha manifestação, tendo a mesma caráter única e exclusivamente pertinente à zeladoria da capital baiana".

Mauricio Marcon acrescentou que a ex-prefeita de Salvador e deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) reconheceu a fala dele "como uma mera crítica à apresentação turística da cidade".

A reportagem do g1 conferiu o pronunciamento da deputada federal. Inicialmente, Lídice classificou os ataques como "uma grande ignorância". Em um segundo momento, após pedido de desculpas de Marcon, a parlamentar disse que a crítica "ofendeu o povo baiano, certamente, sem que ele [o deputado] quisesse". O conteúdo está disponível na ata da sessão da Câmara dos Deputados de 8 de fevereiro.

CRÍTICAS

Por meio das redes sociais, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, se posicionou sobre o ocorrido e cobrou postura e respeito do parlamentar brasileiro. 

“Caro Deputado Marcon: instrua-se, eduque-se, retenha essa baba ofídico-peçonhenta que emana da tua boca, seiva da violência que grassa em nosso país. Conheça direito a Bahia, o seu peso histórico, a sua estupenda arte, as suas magníficas igrejas, ie, a sua gigantesca e decisiva”, tuitou Barbosa.

Por Bahia Noticias

Comentários