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Anatel prorroga medidas contra telemarketing abusivo; cliente poderá ver o motivo da chamada
Geral
Publicado em 28/04/2023

FOTO: GOVERNO FEDERAL/DIVULGAÇÃO - ARQUIVO

A "guerra" da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) contra empresas que abordam seus clientes via telefone de maneira abusiva está entrando em uma nova fase, ainda mais tecnológica. Além de prorrogar por um ano a medida cautelar, adotada em 3 de novembro de 2022, que tem vigência até 30 de abril, o órgão vai ampliar sua aplicação a mais operadoras.

 

Outra novidade é a implementação do protocolo stir shaken de autenticação e identificação de ligações, que deve começar a ser realizada até o fim deste ano. Ele vai possibilitar que as chamadas recebidas pelo consumidor indiquem, no visor do aparelho (de telefone celular ou fixo com identificador), o nome da empresa que quer falar com ele e o motivo do contato, por exemplo: Portal R7; Assunto: entrevista, ou banco x; Assunto: cobrança

 

Essa tecnologia já é usada em outros países, como os Estados Unidos e o Canadá, segundo Gustavo Santana Borges, superintendente de controle de obrigações da Anatel. "É um protocolo com padrão internacional, ao qual as operadoras vão aderir, mas a prioridade é começar com os grandes call centers. Para isso, vamos oferecer uma adesão incentivada: a empresa que optar por esse tipo de chamada pode ser dispensada de usar os números iniciados por 0303 e 0304", explicou Borges.

 

Com relação aos consumidores, ele destaca a vantagem de poderem decidir se querem atender ou não a ligação, avaliando se o assunto é de seu interesse.

 

"A chamada já chegará com a identificação de quem está ligando e o motivo da ligação, mais o símbolo que indica a autenticidade. Tudo isso vai assegurar a confiabilidade e controle da origem, evitando também ações fraudulentas, como o spoofing [adulteração do número que aparece no identificador de chamadas, para esconder a verdadeira origem da ligação]", conta o superintendente da Anatel.

 

Em parceria com as operadoras de telefonia, a Anatel vai adaptar o protocolo, levando em consideração as experiências de outros países e os requisitos necessários para identificar e autenticar as chamadas. Então, as operadoras terão de contratar sistemas para aplicar essas medidas.

 

Com os sistemas implementados, as operadoras já vão poder oferecer esse serviço a seus clientes, lembrando que a prioridade é a adesão, inicialmente, das grandes empresas de call center.

Por Portal R7

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