https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/a18dd5e2e8431febee36038ab6d25e69.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/31772cb2dea313e53df314d5a941d8f2.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/63f019fa8594f83f96292fd9ac7db62c.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/3e2ad0760843e5f7ec3e9dd921130200.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/27e8b32891874bf3776411dc4618127f.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/fd912451e7418a306391db95b0b08db2.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/f395334ed116253810df5e070638d104.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/16127/slider/9978519f3b1fa23f949ead5ef6cdb9e5.jpg
Senado aprova lei que cria Programa Escola em Tempo Integral
Educação
Publicado em 12/07/2023

Foto: Cecília Bastos/USP

 

O plenário do Senado aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) que cria o Programa Escola em Tempo Integral e destina verbas federais para a expansão da modalidade em escolas de estados e municípios. 

 

A votação foi simbólica. O PL segue agora para a sanção presidencial. 

 

A proposta encaminhada pelo Planalto ao Congresso já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados. No Senado, o PL 2.617 foi relatado pela senadora Dorinha Seabra (União Brasil-GO), que destacou que a adesão de estados e municípios ao programa é voluntária. 

 

"É um processo de adesão. Então, nenhum sistema será obrigatório aderir ao programa. É uma adesão das redes municipais e estaduais que quiserem participar. É uma modalidade que requer maior investimento organização de espaço físico, uma melhoria de toda organização e estrutura da escola. Diante de todo esse quadro a iniciativa do Ministério da Educação é mais do que bem-vinda", declarou a relatora.

 

Parlamentares ligados à pauta da educação, inclusive da bancada governista, anunciaram que teriam emendas a apresentar à proposta, por conta de possíveis "gargalos" na implementação do Programa. Um acordo na Comissão de Educação no Senado fez com que as emendas fossem retiradas, facilitando a aprovação da matéria, para que as demandas sejam levadas diretamente ao Ministério da Educação. 

 

"Destaco a importância desse acordo que fizemos hoje na Comissão. Em que pese a necessidade desses aperfeiçoamentos, que o Ministério da Educação possa acolher. São coisas que melhoram o alcance do próprio projeto", explicou a senadora Teresa Leitão (PT-PE). 

 

 

Expansão

 

O objetivo é de que, na educação básica, pelo menos metade das escolas do país ofereçam ensino integral - representando 25% do total de matrículas. Pelos critérios estabelecidos, alunos em condições socioeconômicas mais desfavoráveis devem ter prioridade. 

 

A Confederação Nacional do Trabalhadores em Educação (CNTE) emitiu posicionamento em que apresenta ressalvas ao PL, apontando o que considera insuficiências da proposta. Defendendo o ensino integral, a entidade afirma que é necessário, em primeiro lugar, que haja currículos atrativos para crianças e adolescentes. 

 

Foram aprovados R$ 2 bilhões em 2023 e 2024 a serem utilizados na ampliação do ensino integral no país. O objetivo do Ministério da Educação é que o montante chegue a R$ 4 bilhões até 2026. A previsão da proposta é de que os recursos sejam transferidos através do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação. 

 

"A meta é alcançar, até o ano de 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas nesta modalidade", declarou a pasta em comunicado público. O programa Escola em Tempo Integral busca alcançar uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

 

De acordo com as diretrizes atuais, o objetivo é de que, na educação básica, pelo menos metade das escolas do país ofereçam ensino integral - representando 25% do total de matrículas. Pelos critérios estabelecidos, alunos em condições socioeconômicas mais desfavoráveis devem ter prioridade.

Por BrasiL de Fato

 

Comentários