Foto: Reprodução CNN Brasil
Lançada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a iniciativa busca, mais uma vez, mobilizar a sociedade na luta contra o suicídio, que continua a ser uma das principais causas de morte evitáveis no mundo.
A campanha, que teve início em 2014, foi introduzida no calendário nacional por Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, e ao longo dos anos, se tornou a maior campanha anti estigma do mundo.
Embora o ponto alto das atividades ocorra no dia 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, as ações se estendem durante todo o ano, com o objetivo de conscientizar e salvar vidas.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é uma questão de saúde pública global, com mais de 700 mil mortes anuais, número que pode ultrapassar 1 milhão se consideradas as subnotificações.
No Brasil, cerca de 14 mil casos são registrados anualmente, o que resulta em uma média de 38 suicídios por dia. As Américas, infelizmente, seguem na contramão da tendência global de queda nas taxas de suicídio, evidenciando a urgência de ações efetivas na região.
Para 2024, a campanha Setembro Amarelo reforça a importância de quebrar o silêncio em torno do tema, incentivando o diálogo e a busca por ajuda em momentos de crise. Ao longo do ano, a campanha disponibilizará uma série de materiais educativos e informativos, acessíveis a todos, com o intuito de engajar a sociedade na causa.
Por CNN Brasil