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Cabo da PM é demitido por suspeita de participação em homicídio em Euclides da Cunha
Policial
Publicado em 14/01/2025

Foto: Reprodução Euclides Diário

Joelson Bispo da Silva, cabo da Polícia Militar da Bahia, foi oficialmente demitido da corporação após suspeitas de envolvimento na morte do colega Erisvaldo dos Santos Pereira. O caso ocorreu em 21 de junho de 2019, no município de Euclides da Cunha, no Nordeste da Bahia. O corpo de Erisvaldo foi encontrado com marcas de tiros no anel viário da cidade.

 

A decisão pela demissão foi assinada no dia 7 de janeiro de 2025 pelo comandante-geral da PM, coronel Paulo Coutinho. Joelson era lotado no 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Senhor do Bonfim).

 

De acordo com a Polícia Civil, o crime teria ocorrido após uma discussão entre Joelson e Erisvaldo, relacionada a uma roça de maconha no município de Canudos, descoberta pela vítima. Além do cabo Joelson, José Carvalho da Silva, conhecido como “Arara”, também é apontado como suspeito de participação no homicídio.

 

As investigações conduzidas pela 23ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Euclides da Cunha) indicaram que Erisvaldo participava de uma festa do tipo “paredão” na noite de 20 de junho de 2019. Por volta das 3h do dia seguinte, ele desapareceu. O corpo foi encontrado por uma mulher que praticava corrida na saída de Euclides da Cunha.

 

Testemunhas inicialmente relataram uma possível discussão durante a festa, mas a hipótese foi descartada após novos depoimentos. Análises de registros telefônicos revelaram trocas de ligações entre Joelson e “Arara” na noite do crime, contradizendo os depoimentos dos acusados.

 

Joelson nega qualquer envolvimento no assassinato. Em seu depoimento, afirmou ter visto Erisvaldo na festa, mas alegou que estava com sua esposa no momento em que o colega desapareceu. Ele também mencionou que ouviu um disparo de arma de fogo durante o evento.

 

A advogada de Joelson defendeu que as acusações contra seu cliente foram baseadas em depoimentos inconsistentes e apontou falhas no processo investigativo.

 

Apesar disso, o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) conduzido pela PM concluiu pela demissão do cabo.

 

Mesmo após anos de investigação, tanto Joelson Bispo quanto José “Arara” não foram condenados na Justiça comum. O caso permanece sem desfecho judicial, mas trouxe repercussão significativa para a corporação e para a comunidade de Euclides da Cunha.

Por Euclides Diário

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